Neste artigo, a parte 2 sobre o Egito Antigo, veremos detalhes sobre a economia e outros costumes característicos dessa civilização. Acesse a parte 1 para ficar por dentro, Clicando Aqui.
Na aula anterior, vimos que o Rio Nilo era de suma importância para a civilização egípcia na antiguidade.
Outro detalhe, também não menos importante, foi que inventaram a escrita hieroglífica e também desenvolveram um grande avanço para a época, que é o sistema de medidas.
No entanto, as mulheres eram bem-vindas na sociedade egípcia, pois eram bastante prestigiadas. Inclusive, tem o caso do faraó Cleópatra, demonstrando que as mulheres não eram consideradas inferiores aos homens.
Uma curiosidade também é que os egípcios eram excelentes astrônomos, de modo que dividiram o calendário em 365 dias e os dias em 24 horas, de modo que até na atualidade é usado este sistema horário, apenas com algumas alterações.
Quer saber mais?

O passado nos deixou muitos legados e, de certa forma, somos muito do que foram um dia muitos homens e mulheres dessas distantes civilizações antigas.
No livro ‘Grandes Civilizações: Egípcios, Gregos, Romanos, Chineses, Vikings, Incas, Astecas’, de capa dura, traz mais de 600 imagens.
Imagens essas que levam você a uma viagem no tempo, guiando, caro leitor, a conhecer a fundo como era organizado, no que tange à vida pública e privada de diversas civilizações antigas, inclusive a egípcia, tema desse artigo.
Sugiro conhecer essa obra de arte, trazendo inúmeros conhecimentos da história desses povos predecessores.
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Economia egípcia na antiguidade.

Para falarmos de economia, a base da economia dos egípcios era a agricultura. Dessas culturas, plantava-se trigo, frutas, cevada e etc.
Além disso, os egípcios tinham acesso a minas de ouro. Assim, existia também uma exploração desses metais, e também se cultivava o papiro, que era utilizado posteriormente para fazer papel, no qual se escreviam documentos importantes.
Os animais domésticos também eram diversos; assim, havia a criação de animais como uma forma de troca econômica, mas a população mais pobre tinha mais acesso e facilidade ao se alimentar de peixes ou aves.
O Comércia também existia
Embora a agricultura e a criação de animais fossem a base da economia, o comércio também acontecia, havendo troca de excedentes de produção.
Quando sobravam produtos, eles eram trocados por outros produtos necessários com outras comunidades.
É importantíssimo entender que a terra, nesse contexto histórico da Antiguidade Oriental, pertencia ao Estado, ou seja, a terra onde as pessoas moravam e plantavam pertencia ao faraó.
Muito do que vai ser produzido vai ser entregue em formato de oferenda ou de impostos para o faraó.
Não existia a questão da propriedade privada, onde se morava, onde você plantava, habitava, era uma terra pertencente ao Estado.
A partir disso, é importante a gente entender que a sociedade egípcia era dividida de uma forma hierarquizada e dependendo de qual era a sua função dentro da sociedade.
Pirâmide social do Egito Antigo.
Se a gente pegar e pensar numa pirâmide da sociedade egípcia, é sempre importante entender que a base vai ser composta pelos escravizados, que geralmente eram escravizados por guerra ou por dívida.
Escravidão
É legal a gente lembrar que na Antiguidade não existia a escravidão por uma questão de cor de pele ou da origem da pessoa.
A pessoa se tornava um escravizado a partir do momento em que ele era um vencido de guerra, ele tinha perdido algum conflito ou se ele tinha alguma dívida.
Assim sendo, essa dívida era paga com trabalho gratuito por muito ou pouco tempo, dependendo da sua dívida, e depois esse escravizado estava livre.
Camponeses
Subindo a pirâmide social, percebe-se ali os camponeses, que trabalhavam e eram livres, que trabalhavam na terra, no campo, mas que boa parte daquilo que produziam ia para o Estado, mais precisamente para o faraó.
Também existiam os artesãos, que tinham esse trabalho mais especializado e que muitas vezes faziam um trabalho para o faraó.
Comerciantes e escribas
Subindo mais um pouquinho aí as escadas da pirâmide, nós vamos ter os comerciantes, que tinham um status melhor e maior do que um artesão, por exemplo, e acima dos comerciantes nós vamos ter os escribas.
É muito importante e interessante a função dessas pessoas, que, óbvio, geralmente eram os homens, que tinham a função de ler e escrever documentos oficiais para o faraó.
Somente esse grupo social possuía então o monopólio da escrita, da leitura, no entanto, apenas esse grupo sabia ler e escrever e fazia então esses documentos para os faraós.
É interessante também lembrar que, se era um filho de um escriba, tornava-se automaticamente um escriba. Isto é, essa profissão, vamos dizer assim, era hereditária.
Soldados, Nobres e Sacerdotes
Acima dos escribas, nós vamos ter os soldados, que lutavam nas guerras para anexar território, para defender o território egípcio.
Acima desses soldados, os nobres, que geralmente eram familiares, estavam ali próximos, tinham alianças próximas com o faraó.
Depois desses nobres, você vai ter os sacerdotes, que tinham funções religiosas extremamente importantes no Egito.
E, por fim, o faraó e a sua família lá na ponta da pirâmide, que é aquele que vai concentrar todo o poder político, econômico e militar do Egito.
Religiosidade e Cultura Egípcia.
A partir de agora, vou tratar sobre algo muito interessante, e que a maioria das Pessoas gostam, que é a parte religiosa e cultural do Egito Antigo.
Se a gente pensar nesses dois elementos, eles estão muito ligados no Egito Antigo. Religião e cultura, costumes, caminhavam juntos dentro dessa sociedade.
Até porque a sociedade egípcia se organizava religiosamente de uma forma muito diferente do que a maioria de nós está acostumada, como, por exemplo, o cristianismo ou o monoteísmo.
É interessante entender que os egípcios eram politeístas, então eles acreditavam em mais de um deus, e geralmente esses deuses estão ligados a forças da natureza.
Claro, nós estamos falando aqui de uma população que necessitava, que dependia da natureza para sobreviver. Então é óbvio que todos os elementos da natureza vão ser sagrados para esses povos.
É legal também entender que os egípcios acreditavam em deuses que tinham um formato muitas vezes de metade ser humano e metade animal.
Influência dos deuses na vida das pessoas

Esses deuses tinham um formato antropomórfico, ou seja, formavam um homem junto com um animal.
Esses deuses influenciavam o dia a dia das pessoas. É por isso que era necessário fazer oferendas e agir da forma correta para que não houvesse, por exemplo, catástrofes naturais.
Além do mais, acreditavam ainda nas divindades, para que seus planos de guerra dessem certo, isso porque, na visão deles, tudo dependia da vontade desses deuses.
Para que tudo ocorresse da melhor maneira, existiam então oferendas, e muitas vezes com sacrifícios de animais. Existiam também oferendas com vinhos, com alimentos, que esses povos faziam para os deuses.
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