Neste artigo tratarei das Barbáries da Revolução Francesa que certamente muita gente não sabe.
A Revolução Francesa é um dos eventos mais estudados da história mundial. Sabemos muito sobre a queda da Bastilha, a ascensão de Napoleão e o Reinado do Terror.
Mas há muitos fatos ocultos da Revolução Francesa citados em um documentário que podem surpreender você. Vamos desvendar alguns desses mistérios e explorar os aspectos menos conhecidos desse período tenebroso.
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O Livro Negro da Revolução Francesa

O livro que trago é um dos que este artigo está embasado. Ele retrata a Revolução Francesa, que se apresenta como símbolo de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, como uma falácia.
Isto é, foi na verdade um dos mais sangrentos momentos da história contemporânea, e deixou marcas que existem até nossos dias.
Embora seja tida como um movimento que tem realizado algo glorioso, libertador e fraternal, fonte da razão que era o desejo de muitos há muito tempo no continente europeu, na verdade, foi um movimento de culto ao homem, tirando Deus do centro.
Portanto, não é objetivo do livro passar pano sobre o que de fato aconteceu. Está registrado de maneira veemente que houve, sim, uma extrema violência, mas, em paradoxo, dizem ser produto das luzes.
No entanto, deixou marcas que influenciaram muito o ocidente.
Entretanto, não somente da Revolução Francesa este livro trata, mas também de outros fatores revolucionários que são considerados mundialmente.
Entretanto, indico este livro que é uma obra que oferece reflexões críticas de valor e que muitas vezes são recusadas sem amadurecimento, mas, portanto, é de fundamental importância para a desconstrução da mitologia revolucionária.
No final do artigo, deixarei o link para aquisição. Caso queira saber mais, será um grande investimento.
Meias verdades e mentiras completas que são ensinadas.
Com certeza você tem ouvido ou lido a versão marxista dessa história, onde há aproximadamente 30 anos foram inseridas no cotidiano as ideias iluministas sobre a Revolução Francesa.
Para tratar melhor sobre este assunto, vou trazer um vídeo com o titulo: “A Revolução Francesa, a Maçonaria e a verdade histórica que não te contaram na escola”, e outro vídeo do Lucas Lancaster que trarão luzes para aclarar sobre a escuridão que recaiu sobre a França a partir de 1789.
No entanto, muitos professores contam que a França era um clássico modelo de monarquia absolutista e estava endividada por causa da Guerra dos Sete Anos com a Inglaterra e do apoio militar para a Guerra de Independência dos Estados Unidos.
Então, problemas climáticos prejudicaram a colheita de trigo de 1788 e a fome tomou conta do país, provocando revoltas populares que foram reprimidas pelo rei.
Além do mais, contam ainda que, com esses problemas, acabou se tornando uma grande revolução que começou com a destruição da Bastilha, símbolo da opressão do absolutismo.
Porém, enquanto o povo passava fome, a nobreza esbanjava com festas caríssimas. Ao saber que o povo estava sem pão, Maria Antonieta teria sugerido que eles comessem brioches.
Influenciada pelos iluministas, a burguesia começou a se mobilizar para exigir mudanças.
Dizem ainda que, durante a reunião dos Estados Gerais, o Terceiro Estado se rebelou por não ser ouvido pelo rei e declarou uma Assembleia Nacional para defender os interesses do povo.
Então os delegados da Assembleia criaram a Declaração dos Direitos Universais do Homem e do Cidadão. Um marco na história que trouxe para a política os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
Perca de Poder do Rei Luiz XVI
A nova Constituição reduzia o poder do rei e Luís XVI reagiu pedindo apoio das monarquias estrangeiras que invadiram a França para derrubar a Assembleia.
A guerra prejudicou o desenvolvimento da revolução. O rei foi acusado de traição e preso.
Então a Assembleia proclamou a república e executou o rei. Mas novos traidores da revolução surgiram, o que levou ao período de terror.
Pouco depois, os girondinos promoveram um golpe, o 9 Termidor, que levou Robespierre à guilhotina.
Assim, os girondinos assumiram o poder e todos os ideais iniciais da revolução se degeneraram em corrupção, até que Napoleão Bonaparte tomou o poder, colocando um fim na revolução.
Essa história está repleta de meias-verdades e mentiras completas. Para começar, Luís XVI estava longe de ser um rei absolutista.
Ele foi um dos reis mais fracos e inseguros da história da França. O país de fato estava falido por causa das guerras de que participou, mas o rei passou a fazer uma economia severa de gastos a partir de 1787.
Aquela indiferença com a crise por parte do rei e da rainha, como é ensinado nas escolas, não existiu.
Inclusive, não existe qualquer fonte que sugira que Maria Antonieta tenha dito ao povo que comesse brioches, nem os panfletos revolucionários que difamavam o rei e a rainha naquele tempo tinham afirmado isso.
Na verdade, essa mesma frase já era conhecida há um século quando foi atribuída à princesa espanhola Maria Teresa, esposa de Luís XIV. Além disso, as reformas que Luís XVI pretendia fazer não eram tímidas.
Vídeos que reforçam essa tese
Vou inserir logo abaixo um vídeo que explica mais detalhes sobre essa parte da história. Depois do vídeo, continua a reflexão. No fim do post, inserirei outro vídeo do historiador Lucas Lancaster com o título: O que a escola NÃO vai te ensinar sobre a Revolução Francesa: A profanação de Saint-Denis.
Continuação do conteúdo
No entanto, ele queria acabar com as tarifas alfandegárias cobradas em cada província para tentar baratear o trigo em todo o país e pretendia cobrar impostos da nobreza. Isso fez com que quase toda a aristocracia se voltasse contra ele.
O líder dos descontentes era seu primo, Luís Felipe José, duque de Orleans, que, no seu castelo, o Palais Royal, em Paris, imprimia jornais e panfletos sensacionalistas atacando o rei e a rainha e alardeando que a fome estava prestes a tomar conta do país.
Porém, tentando enfrentar seus opositores, Luís XVI publicou decretos que criavam impostos sobre a terra e atingiam diretamente a aristocracia, maior proprietária de terras na França.
Anulação do decreto do Rei e punição de parlamentares

Foi quando o Parlamento de Paris, uma prefeitura com poderes jurídicos, espécie de STF municipal, anulou os decretos do rei na sua região. Como punição, os parlamentares de Paris foram exilados.
Imediatamente, os panfletos do duque de Orleans apresentaram os parlamentares como heróis que lutavam contra a tirania do rei, e a população ficou ao lado dos parlamentares.
Por isso, com medo da opinião pública, Luís XVI recuou e perdoou os parlamentares. Essa demonstração de fraqueza estimulou vários outros parlamentos municipais a derrubarem os impostos sobre a aristocracia.
Foi nesse clima que o duque de Orleans propôs convocar os estados-gerais, uma espécie de congresso temporário que podia ser convocado para discutir soluções para a crise e em quatro ou cinco meses era dissolvido.
Planejamento de Golpe por Duque de Orleans
Isto porque o duque de Orleans já planejava um golpe durante a reunião dos estados-gerais para estabelecer uma monarquia constitucional, como na Inglaterra, e se tornar um novo rei.
Contudo, ele continuou espalhando panfletos por toda a França, assustando a população com notícias de que a fome estava prestes a se alastrar pelo país e a única solução era convocar os estados-gerais.
Entretanto, os primeiros revolucionários eram maçons favoráveis à monarquia constitucional, como no modelo inglês. As ações para tomar o poder já estavam articuladas. O próprio manifesto de Seyer já anunciava o golpe.
O Terceiro Estado sozinho não pode formar os estados gerais. Tanto melhor, ele formará uma Assembleia Nacional. No início de 1789, as manifestações populares ficaram mais violentas, mas não eram contrárias ao rei.
Portanto, quando a reunião dos estados-gerais começou, as expectativas da população eram enormes, mas as discussões se arrastaram por mais de 40 dias sem chegar a lugar algum.
Formação da Assembleia Nacional
Isso ocorreu, até que o terceiro estado se juntou a uma parte dos deputados do primeiro e do segundo estado para formar uma Assembleia Nacional.
O líder escolhido na Assembleia, raramente mencionado nas escolas, foi o Duque de Orleans.
Nunca Luiz Felipe José foi tão popular como naquele momento, o que poderia ser mais natural do que seus colegas delegados o elegerem presidente da nova Assembleia Nacional.
No entanto, quando a votação foi realizada, uma maioria esmagadora de 553 dos 660 delegados votou a seu favor.
Aqui cabe uma pergunta muito simples: como um personagem tão determinante nessa primeira etapa da revolução pode ser deixado de lado no ensino de história?
O fato é que parece que muitos historiadores preferiram deixar o Duque de Orleans no anonimato porque, do contrário, teriam de admitir que o início da revolução não foi um movimento genuinamente popular.
Mas, portanto, um golpe articulado pela própria nobreza que manipulou parte da população com fake news. E mais, teriam de admitir também que não foi uma revolução burguesa, como Marx afirmava.
É completamente equivocado equiparar as categorias do antigo regime com as classes sociais e confundir uma luta política com a luta pela posse dos fatores de produção.
Erros da Interpretação Marxista demostrada pelo historiador Alfred Cobham

O historiador inglês Alfred Cobham mostrou claramente os erros nessa interpretação marxista da Revolução Francesa. Os poucos empresários que havia na França naquele período eram, em sua maioria, nobres.
Aliás, eles se concentravam na mineração, na siderurgia e eram banqueiros. Além disso, nem os deputados do terceiro estado defendiam o capitalismo. A grande maioria deles era de advogados, boa parte com sentimentos anticapitalistas.
De fato, ao longo de toda a Revolução Francesa, o único deputado que defendeu o livre-mercado, ou laissez-faire, como era chamado, foi o desconhecido Samuel Dupont.
Eles, os deputados revolucionários, estavam longe de defender sistematicamente o livre-comércio.
Muitas vezes se comportavam como representantes de interesses econômicos particulares, exigindo liberdade para si e proibição para seus concorrentes.
Ligação da maioria dos soldados com a Franco-Maçonaria
Entretanto, depois da formação da Assembleia, o rei estava acuado e isolado. Talvez até quisesse usar o exército para acabar com a rebelião dos deputados, mas a maior parte dos soldados já estava ligada à Franco-Maçonaria.
Além do mais, tinham sido tomados pelas ideias de mudanças do duque de Orleans. O duque vinha espalhando lojas maçônicas por toda a França há algum tempo.
Entretanto, ele foi um dos responsáveis por espalhar muitos ideais iluministas por meio da maçonaria. Era por isso que a guarda real raramente interferia nas revoltas violentas da população e às vezes até participava delas.
Já os oficiais de maior patente eram nobres, ou seja, não eram simpáticos às mudanças que o rei pretendia fazer.
Uma enorme lacuna se abriu no exército entre os oficiais e as tropas. Desde uma portaria de 1781, os soldados só podiam alcançar a categoria de baixo oficial e recebiam uma ninharia.
As deserções estavam se tornando cada vez mais numerosas.
Porém, o regimento da guarda francesa estava cada vez mais indisciplinado. Apenas a guarda pessoal do rei, composta por suíços e alemães, permanecia fiel a Luís XVI.
Foi por isso que o deputado Mirabeau tentou convencer a Assembleia, logo nos seus primeiros dias, a destituir essa guarda.
Entretanto, o golpe já estava dado e muitos achavam que o rei renunciaria nos próximos dias. Na noite de 13 de julho, a população incendiou as barreiras alfandegárias que existiam no entorno de Paris.
Uma demonstração de que o povo estava insatisfeito com os privilégios de aristocratas feudais que ganhavam com os impostos cobrados sobre a circulação de trigo no país.
No entanto, durante essa revolta, muitos gritaram “viva o rei”. Parte das tropas da Bastilha foi deslocada para os postos de outras alfândegas para protegê-las.
Agitadores organizados pelo Duque de Orleans
Sabendo disso, o Duque de Orleans, apoiado pelo Parlamento de Paris, organizou uma turba de agitadores para roubar armas e pólvora na Bastilha e entregar ao povo para espalhar o caos.
Assim sendo, havia pelo menos 100 anos que a Bastilha já não era símbolo da repressão absolutista.
Tinha se tornado um depósito de armas e munição. Inclusive, ela já teria sido demolida se não fosse o corte de gastos do reino que adiou o projeto.
Entretanto, no dia da queda da Bastilha, havia ali apenas 7 prisioneiros, todos presos comuns por crimes comuns.
Centenas de homens do Conde de Orleans reuniram milhares de parisienses para tomar a prisão.
Porém, alguns tiros foram dados, mas o governador da Bastilha ordenou o cessar-fogo e pediu que os rebeldes entrassem para levar o que quisessem.
Ao entrarem na Bastilha, sem qualquer luta, os guardas foram dominados e mortos. O governador foi arrastado para as ruas e sua cabeça foi cortada. Bem diferente da revolta heroica que é ensinada nas faculdades de História.
Após esse incidente, em Versalhes, a Assembleia começou a preparar uma constituição que levaria mais de um ano para ficar pronta.
Então, para conquistar o apoio popular imediato, publicaram um grande panfleto de propaganda: a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Declaração Universal dos direitos do Homem e do Cidadão e suas críticas
Os professores nunca contam às críticas que a declaração recebeu na época. Por exemplo, como uma Assembleia Nacional pode declarar os direitos universais se ela não tinha poderes sobre outras nações?
Isto é, os deputados franceses não podiam dizer quais eram os direitos do povo espanhol ou inglês.
Outro exemplo: se todos os homens nascem livres e têm direitos iguais, por que os escravos das colônias francesas não foram libertados? E por que os judeus não ganharam direitos incondicionais durante a Revolução Francesa?
Mais um exemplo: se havia o direito à propriedade, por que os bens da igreja foram tomados pelo Estado sem indenização? E se nenhum homem pode ser perseguido por suas opiniões e crenças, por que tantos padres e opositores do regime foram guilhotinados?
Fica clara a intenção meramente publicitária da declaração.
Mas, por que a Assembleia queria conquistar o povo se já tinha o seu apoio? Na verdade, o povo tinha esperança na Assembleia, mas continuava apoiando Luís XVI.
Como o objetivo final da Assembleia era destituir o rei, precisavam parecer muito melhores do que ele. Vale lembrar que os estados-gerais tinham sido convocados para resolver o problema da crise financeira.
Muitos meses já tinham se passado e os deputados não pensaram em nenhuma proposta para a crise.
Todos os atos eram para diminuir o poder do Rei
Todos os atos foram para reduzir o poder do rei e ampliar o poder da Assembleia. Quando a situação ficou insustentável, começaram a tomar medidas populistas que só pioraram a crise.
Por exemplo, decidiram abolir todos os impostos e o governo não arrecadava mais nada para pagar funcionários públicos ou agir contra a fome.
Então, a Assembleia decidiu criar uma moeda de papel. Imprimiram tanto papel moeda que logo a inflação tomou conta do país e a crise só aumentou.
Foi nesse momento que a fome realmente tomou conta do país. Então, os deputados decidiram tabelar o preço dos alimentos.
Mas os custos na lavoura, principalmente para os pequenos camponeses, eram enormes e não valia mais a pena produzir nada para vender ao preço que o governo exigia.
A falta de alimentos e fome
No entanto, isso só aumentou a falta de alimentos. Diante do agravamento de seus problemas, a opinião pública reforçou suas reivindicações, que ficaram mais radicais.
O ciclo de exigências, radicalização do poder e agravamento da situação econômica continuou até o nove temido, a queda de Robespierre.
Porém, foi nesse momento de caos social e político que os jacobinos começaram a tomar o lugar que o Duque de Orleans ocupava.
Os clubes onde os deputados monarquistas se reuniam, por exemplo, começaram a ser incendiados pelos sans-culottes, que eram uma espécie de milícia dos jacobinos.
Os montanheses reuniam todos os grupos de esquerda na Assembleia. Os jacobinos, os hebertistas e os enragés.
Sobre este período, o historiador francês Hippolyte Adolphe Taine escreveu: ‘Tudo é filantropia nas palavras, tudo é violência nos atos.’
Clima de terror criado pelos jacobinos
Entretanto, nas eleições para deputados, os jacobinos criaram um clima de terror para desestimular os monarquistas a votarem.
Nas províncias de todo o país, pessoas que declaravam o voto em deputados monarquistas eram perseguidas e espancadas pelos sans-culottes.
Com isso, a crise e a fome fizeram com que rebeliões começassem a explodir por toda parte, então os deputados decidiram iniciar uma guerra para o povo dar vazão à sua revolta.
Entretanto, no clube jacobino, Brissot discursou que uma guerra revolucionária era necessária para libertar toda a Europa dos tiranos.
A ideia de exportar a revolução estava na mente de muitos. Era preciso fazer as pessoas esquecerem a crise econômica e financeira e relançar a revolução que estava se esgotando.
Como ninguém se alistava, os deputados criaram o alistamento obrigatório. Todas as rebeliões que tinham começado no país foram massacradas e qualquer crítico da revolução passou a ser executado na guilhotina.
Porém, mesmo alguns professores explicam que os guilhotinados eram quase todos nobres e queriam tomar o poder de volta, mas estudos mais recentes mostram que a grande maioria dos mais de 20 mil guilhotinados era de camponeses e artesãos.
No entanto, a maior das revoltas contra a revolução foi na Vendéia. Ali houve um verdadeiro genocídio contra a população.
Por mais de um século, a historiografia marxista negou que os líderes da revolução tivessem responsabilidade nos massacres.
Esses historiadores argumentavam que a palavra genocídio foi criada em 1948, durante o julgamento de Nuremberg, e seria anacronismo aplicar esse termo a uma época anterior.
Porém, como o argumento era frágil, tentaram tirar a responsabilidade de Robespierre, afirmando que os generais enviados à Vendéia teriam exterminado um terço da população local por descontrole pessoal.
Ainda que haja diversos discursos de deputados exigindo o extermínio completo dos vendianos.
Investigação do extermínio pelo escritor Jean Villemin
Entretanto, o escritor Jean Villemin utilizou o método do direito penal internacional para investigar o extermínio da Vendeia e concluiu que todas as características de genocídio se aplicam a este caso.
Em 1985, o historiador Reynaud Secher lançou o livro Genocídio na Vendéia.
Imediatamente foi demitido do cargo de professor da Universidade de Rennes e diversos historiadores robespierristas fizeram campanha para que ele não fosse integrado em nenhuma outra universidade.
O livro de Secher destruía o argumento da esquerda de que não havia leis que ordenassem o extermínio dos vendianos. Ele havia encontrado documentos com as leis que exigiam exterminar os habitantes da Vendéia.
Mesmo assim, os historiadores de esquerda continuam negando o genocídio.
Na escola aprendemos que, depois da morte de Robespierre na guilhotina, os girondinos teriam assumido o poder, mas não havia mais girondinos no parlamento.
Isto é, dizem que uma parte havia sido guilhotinada e a maioria havia fugido da França para não morrer.
No entanto, quem derrubou Robespierre foram os próprios jacobinos que perceberam que o seu líder era capaz de matar até seus colegas mais próximos.
Esse é o período da Revolução conhecido como Diretório, e todos os cinco deputados que assumiram o Diretório eram jacobinos.
Conclusão
Porém, seus nomes e sua história ao longo da Revolução são fartamente documentados e não se confundem com os girondinos em momento algum.
E a história segue…
O problema é que a história da Revolução Francesa, contada por historiadores marxistas, foi a única versão que chegou às escolas do Brasil e de outros países. Enumerar todos os episódios mal contados da Revolução gastaria muito tempo.
Entretanto, todos os livros que citamos aqui são extensos e apresentam inúmeras fontes mostrando o quanto a história da Revolução Francesa foi distorcida para se enquadrar no discurso marxista.
Esses historiadores que encontraram evidências de uma história diferente sempre precisaram apresentar muito mais documentos do que historiadores marxistas para afirmar qualquer coisa fora da narrativa aceita no meio acadêmico.
Além disso, poucas editoras aceitam publicar seus livros e raramente eles são publicados em outros países. O objetivo desse canal é difundir o trabalho desses historiadores para que as pessoas entendam melhor o mundo em que vivem.
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Referências bibliográficas:
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- AMBROSE, Tom. Godfather of the Revolution: The Life of Philippe Égalité, Duc D’Orléans. Ed. Peter Owen. 2008.
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- FRAZER, Antonia. Marie Antoniette, the journey. Anchor Books. 2002.
- QUÉTEL, Claude. Crois ou Meurs! Histoire incorrecte de la révolution française. Tallandier. 2019.
- SÉCHER, Reynald. A French Genocide: The Vendee. Ed. Notre Dame. 2013.
- TAINE, Hippolyte. The French Revolution – Complete Edition (3 volumes). 2020.
- VILLEMAIN, Jacques. Génocide en Vendée. Ed. Cerf. 2020.
- CARVALHO, Daniel Gomes de. A Revolução Francesa dos historiadores. Site Café História. 2019
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